As infecções do trato reprodutivo na mulher constituem-se em importantes entidades clínicas pela frequência com que se apresentam, pela sintomatologia desconfortável, pelas repercussões psicológicas e na sexualidade, pela possibilidade de complicações e sequelas importantes e por facilitarem a aquisição/transmissão do vírus da imunodeficiência humana (HIV) e de outros agentes de transmissão sexual. Apesar do aprimoramento dos métodos diagnósticos e da disponibilidade de elevado número de medicamentos por via sistêmica ou local, tais afecções continuam a representar um desafio para médicos e pacientes, particularmente, quando se apresentam em episódios recidivantes.